En matière de criminalité, le Japon fait figure d’exception. La population incarcérée y diminue en moyenne de 3,6 % par an et le taux de criminalité est en baisse depuis 2007. La densité d’incarcération dans les prisons japonaises n’est que de 74 % contre 120 % en France en avril 2017. Le Japon partage l’appareil démocratique et le développement économique des pays occidentaux mais se distingue par son éloignement géographique et culturel. Or les sciences criminologiques étudiant la philosophie d’un pays (...) et ses traditions idéologiques sont fondamentales dans la réflexion sur la criminalité. Elles témoignent du fait que le crime est autant influencé par le droit, l’histoire et l’économie d’un pays, que par l’ancrage culturel d’une civilisation qui possède ses propres schèmes mentaux et comportementaux. Nous nous proposons d’attester de quelques-unes de ces pistes de réflexion. (shrink)

Durant la pandémie, le numérique s’est révélé un outil précieux pour assurer une continuité de la vie professionnelle, de l’éducation, de la vie familiale et amicale, et assurer une appétence pour la vie culturelle disponible en ligne. La bataille contre le coronavirus grâce au numérique se joue également sur d’autres plans : des gouvernements, avec l’appui d’entreprises privées, développent de nouvelles politiques de surveillance de l’épidémie et des personnes infectées. Ces usages technologiques sont des gages d’efficacité mais également des facteurs (...) de risques pour les libertés des citoyens. (shrink)

Cet article relate l’évolution de la répression du crime du Japon médiéval à ses mutations durant l’époque Edo puis l’ère Meiji, afin de retracer le glissement socio-historique entre une mentalité du châtiment et une législation de la punition – aujourd’hui matérialisée par l’emprisonnement en établissement carcéral. Le développement historique des concepts fondamentaux à une société, telle la criminalité, forment ici une manière distincte d’appartenir au monde contemporain et influencent comportements et schèmes de pensée : la réalité historique est une réalité (...) sociale. (shrink)

In Gorgias, Socrates stands accused of argumentative "foul play" involving manipulation by shame. Polus says that Socrates wins the fight with Gorgias by shaming him into the admission that "a rhetorician knows what is right . . . and would teach this to his pupils" . And later, when Polus himself has been "tied up" and "muzzled" , Callicles says that he was refuted only because he was ashamed to reveal his true convictions. These allegations, if justified, directly undermine Socrates' (...) claim to be improving his interlocutors by argument. For if Socrates' use of shame tends to produce insincere assertion, then elenchus cannot serve as a tool for moral reform. In an important recent paper, Jessica Moss presents a new apologia for Socrates on these old charges. According to Moss, although Socrates adopts a strategy of shaming rather than reasoning his interlocutors into agreement, this is legitimate because his appeals to shame function as appeals to a moral sense, which connect a person to his own "deep" convictions. Moreover, she claims that shame "can be a more effective tool of persuasion than reason," for it is capable, where reason is not, of dislodging a person's "intuitive" moral beliefs. This essay argues that each of these points is mistaken. (shrink)

Resumo: Sabe-se que a pecuária é uma parcela do agronegócio que move a economia do país, e incluso está a produção leiteira, que tem, a cada ano seu desenvolvimento elevado, de forma em que é priorizado a eficiência no aumento de sua produção, com o objetivo de suprir a demanda, e a maior rentabilidade do produtor. Diante disso, medidas de manejo reprodutivo e alimentar são adotadas, sendo estas capazes de elevar a produtividade com o menor custo possível. O trabalho objetivou (...) pautar acerca do conhecimento sobre o manejo nutricional correto e escore corporal, que afetam diretamente a produtividade do animal, o conhecimento acerca do ciclo reprodutivo de vacas, expondo a detecção de estro, bem como metodologias eficazes aplicadas na reprodução, e práticas de bem estar, que, quando ausente, é apontado como um dos precursores da ineficiência reprodutiva. Palavras-chave: Inseminação Artificial 1; detecção de cio 2; leite 3. Abstract: It is known that livestock is a part of agribusiness that drives the country's economy, and is even milk production, which has, every year, its high development, so that it is prioritizing efficiency in increasing its production, with the objective of supplying the demand, and the greater producer profitability. Therefore, reproductive and food management measures are adopted, being able to increase productivity with the lowest possible cost. The work aimed guide about knowledge about correct nutritional management and body score, which affect directly the animal's productivity, knowledge about the reproductive cycle of cows, exposing estrus detection, as well as effective methodologies applied in reproduction, and practices of well-being, which, when absent, is pointed out as one of the precursors of inefficiency reproductive. Keywords: Artificial Insemination 1; heat detection 2; milk 3. -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALFIERI, A. A. LEME, R. ALFIERI, A.F. 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The book covers scientific and philosophical topics by bringing them closer to literature. Some topics are scientific explanation, the concept of cause, rational argumentation, pseudoscience, language, ethics, philosophy of mind, posthumanism, and democracy. Summary Prefazione di Severino Saccardi. Introduzione. Capitolo 1: Le scrivanie di Eddington. 1.1. Il vecchio Qfwfq (I. Calvino. Le cosmicomiche). 1.2. L’assassino invisibile (L.F. Celine, Il dottor Semmelweis). 1.3. Gli gnommeri di Ingravallo (C.E. Gadda, Quer pasticciaccio brutto de via Merulana). 1.4. I sergenti di Napoleone (L. Tolstoj, (...) Guerra e pace). 1.5. Tex e il Coyote nero (G. Bonelli, Il Coyote nero). 1.6. “Elementare Watson!” (A.C. Doyle, Il segno dei quattro). Capitolo 2. Non saranno mai delusi. 2.1. L’albero di Natale. (V. Perrin, Cambiare l’acqua ai fiori). 2.2. Il dagherrotipo di Buendia. (G.G. Marquez, Cent’anni di solitudine). 2.3. Don Ferrante e la peste. (A. Manzoni, I promessi sposi). Capitolo 3. Capitolo puffo. 3.1. L’Accademia di Lagado. (J. Swift, I viaggi di Gulliver). 3.2. Bruto è uomo d’onore. (W. Shakespeare, Giulio Cesare). 3.3. Le oche mute. (G. Orwell, 1984). Capitolo 4. “Quarantadue!” 4.1. Lo zio N’Ba N’Ga. (I. Calvino, Le cosmicomiche). 4.2. La mosca cocchiera. (J. de La Fontaine, Favole). 4.3. Il fiore del dr. Dek. (E. Salgari, Le meraviglie del Duemila). Capitolo 5. L’ultimo uomo. 5.1. La pernice accusatrice. (Cyrano de Bergerac, Gli stati e gli imperi del Sole). 5.2. Pallino in via Mjasnickaja. (M.A. Bulgakov, Cuore di cane). Capitolo 6. Scenari perturbanti. 6.1. Dissipatio. (G. Morselli, Dissipatio H.G.). 6.2. Un mammifero meccanizzato. (S. Butler, Erewhon). 6.3. Mlle Olimpia. (E.T.A. Hoffmann, Racconti notturni). Capitolo 7. La gente perbene. 7.1. La balena bianca. (H. Melville, Moby Dick). 7.2. Betsabea Everdeene. (T. Hardy, Via dalla pazza folla). 7.3. Un’idea francese. (C. McCarthy, Cavalli selvaggi). 7.4. Le montagne del Montana. (D. Delillo, Rumore bianco). (shrink)

The fourteen papers in this collection offer a variety of original contributions to the epistemology of modality. In seeking to explain how we might account for our knowledge of possibility and necessity, they raise some novel questions, develop some unfamiliar theoretical perspectives, and make some intriguing proposals. Collectively, they advance our understanding of the field. In Part I of this Introduction, I give some general background about the contemporary literature in the area, by sketching a timeline of the main tendencies (...) of the past twenty-five years or so, up to the present debates. Next, I focus on four features that largely characterize the latest literature, and the papers in the present collection in particular: (i) an endorsement of the importance of essentialism; (ii) a shift to a “metaphysics-first” approach to modal epistemology; (iii) a focus on metaphysical modality as opposed to other kinds of modality; and (iv) a preference for non-uniform modal epistemology. In Part II, I present the individual papers in the volume. These are organized around the following four chapters, based on their topic: (A) Skepticism & Deflationism; (B) Essentialism; (C) Non-Essentialist Accounts; (D) Applications. -/- LIST OF CONTRIBUTORS: Francesco Berto; Stephen Biggs & Jessica Wilson; Justin Clark-Doane; Philip Goff; Bob Hale; Frank Jackson; Mark Jago; Boris Kment; Antonella Mallozzi; Graham Priest; Gabriel Rabin; Amie Thomasson; Anand Vaidya & Michael Wallner; Jennifer Wang. -/- The volume is dedicated to the memory of Bob Hale. -/- . (shrink)

MANEJO NA AVICULTURA: POSTURA, ILUMINAÇÃO E INCUBAÇÃO DOS OVOS -/- MANAGEMENT IN POULTRY: POSTURE, ILUMINATION AND INCUBATION OF THE EGGS -/- 1. INTRODUÇÃO A produção de ovos no Brasil está próxima de 45 bilhões de unidades por ano, mantendo um desenvolvimento constante em todos os seus aspectos: genética, instalações, patologia, alimentação, etc. Ao longo do presente trabalho, pretende-se estabelecer os conceitos que estão ligados à produção de ovos, distribuição de ovoprodutos e refletir as ideias básicas sobre os programas de iluminação (...) nas galinhas. Num segundo bloco serão analisados aspectos relacionados com a incubação dos ovos, como a higiene e o manejo, o tratamento do ovo e, por último, a caracterização dos fatores envolvidos no processo da incubação. 2. PREPARAÇÃO/POSTURA DOS OVOS A galinha começa a ovulação normalmente a partir das 20-22 semanas de vida, se bem que mediante práticas de manejo (alimentação, programas de luz, etc.) pode-se adiantar ou atrasar o momento do início das primeiras ovulações. A genética tem, logicamente, um papel importante na idade em que se alcança a puberdade das aves. Mencionamos ritmos de postura por ser a oviposição facilmente verificável, já que nem toda ovulação é seguida de oviposição, como nos casos de queda da gema na cavidade intraperitoneal. Aos primeiros sinais de postura de ovos em frangas jovens, frequentemente observam-se certas irregularidades como: a) Postura irregular: longos intervalos entre dois ovos ou mais de um ovo por dia (geralmente são anormais). b) Ovos com casca mole («soft shelled eggs»), sem a adequada classificação de cálcio. c) Ovos com duas gemas. Talvez estes fenômenos sejam provenientes de uma excessiva estimulação do ovário e disfunções do oviduto. Em suma, tudo isto pode ser consequência da falta de sincronização dos complexos mecanismos que regulam o processo. Uma vez regularizada a postura dos ovos, verifica-se que a galinha coloca um número de ovos sucessivos, seguido de uma pausa ou descanso na postura (choco) de um ou vários dias. O número de ovos que põe seguidos é chamado de sequência ou série de postura. Normalmente, essa “pausa” acontece após uma sequência de quatro a seis ovos postos. A sequência de postura de uma galinha pode ser regular, ou seja, que se repete sucessivamente o número de ovos postos de forma contínua, ou irregular quando essa sequência não obedece ao padrão normal, sendo ela derivada. O mesmo aconteceria com os dias de descanso. Como exemplo podemos encontrar: XXXX - XXXX - série e repouso regular XXX — XX — série e descanso irregular O espaço de tempo entre dois ovos de cada série é um caráter individual. Verificações de Menher (1969) indicam que o intervalo médio entre dois ovos sucessivos de uma série depende da duração desta. Em grandes séries diminui o tempo entre dois ovos sucessivos. À medida que a idade da galinha aumenta, as séries diminuem. Também observa-se que o tempo transcorrido entre dois ovos sucessivos é menor na metade da série e máximo no final da série. Uma galinha com uma série regular do tipo: XXXX - XXXX durante um período de tempo concreto permite-nos estabelecer que tem uma intensidade de postura de 80%. A intensidade de postura é definida como a porcentagem de ovos de um efetivo de galinhas num determinado período de tempo. A evolução da porcentagem de postura ao longo da vida produtiva do rebanho nos dá a curva de postura com três fases: crescimento, constância retilínea e decrescente. Define-se como período de postura o intervalo de tempo entre o início da postura da galinha (20-22 semanas) e o fim da mesma. A duração deste período pode ser variável (entre 12 e 20 meses), dependendo de vários fatores. Se observarmos a hora de oviposição dos diferentes ovos de uma série de galinhas, verificaríamos que a mesma se atrasa dia após dia. Este é um fato lógico, tendo em conta que a formação do ovo é superior a 24 horas. Também se comprova que em nenhum caso há oviposições nos períodos de escuridão quando se mantêm programas clássicos de iluminação (porém, é frequente comprovar que uma porcentagem de ovos podem ser postos durante o período de escuridão). O controle dos mecanismos que regulam os ritmos de ovulação e que definirão as séries é muito complexo, então tento fazer um pequeno resumo. Uma vez produzida a ovulação, a presença de um ovo em formação colocaria em funcionamento um sistema «Feedback» negativo da seguinte forma: gema → gera estímulos nervosos → hipotálamo → suprime RH → sem estimulação da hipófise → bloqueio de uma nova ovulação Esta ideia não é tão simples e se desconhecem em profundidade os mecanismos que a regulam. Observe uma figura que detalha melhor a formação do ovo e a passagem pelos respectivos compartimentos reprodutivos da galinha. 3. DISTRIBUIÇÃO DAS OVIPOSIÇÕES Com programas de iluminação clássicos (17L:7N) já assinalámos que a oviposição na galinha realiza-se no período de luz, e que diariamente o momento de tal oviposição irá sendo regredido (atrasado). No entanto, existe algumas horas onde a frequência máxima de postura é concentrada, que normalmente coincide com as 2-4 horas após a iluminação. Se, experimentalmente, fornecermos 24 horas de luz às galinhas, a postura ocorre durante todo o período, seja de forma aleatória ou através os estímulos a determinados pontos de referência de fatores externos periódicos: ruídos, entradas, fala de pessoas, etc., então podemos estabelecer que existe um certo sincronismo. Quando os programas de iluminação que se seguem nas granjas de galinhas poedeiras não se ajustam às 24 horas ou que seguem programas fraccionados, a resposta é diversificada e deixamos sua avaliação até não conhecer os distintos programas especiais de iluminação. 4. BASES DA ILUMINAÇÃO PARA GALINHAS POEDEIRAS O estabelecimento de programas de iluminação começa na fase de recria da franga e dada a influência que a luz exerce sobre o desenvolvimento da maturidade sexual, os programas que se instauram terão um impacto sobre o futuro produtivo das frangas. As considerações que devem ser levadas em conta no estabelecimento dos programas de iluminação são as seguintes: a) Os programas devem ser considerados como uma "globalidade" durante toda a vida da galinha. A instauração de programas de iluminação das galinhas poedeiras deve estar em conformidade com o programa seguido durante a fase de recria. b) Os aumentos no fotoperíodo durante a fase de recria implica um adiantamento no aparecimento da maturidade sexual da galinha. Este efeito deve ser considerado prejudicial, uma vez que esta postura precoce é acompanhada de tamanhos inferiores de ovos (cuja avaliação no mercado é reduzida). Este avanço no início da postura pode levar a uma falta de harmonia entre puberdade e o desenvolvimento corporal (aponta-se para uma maior incidência de prolapsos). Também indica-se que uma maturidade sexual precoce pode ser acompanhada de irregularidades na postura, pior qualidade da casca e até a um maior índice de mortalidade. c) A redução do fotoperíodo durante a recria permite atrasar o momento do início da postura e a produção de ovos é de uma maior dimensão inicial, o que compensa a ligeira diminuição do número de ovos na sua vida produtiva. d) Estabelecido um programa e posto em prática não pode alterar-se o mesmo. e) Nunca diminuir o fotoperíodo na fase de produção de ovos. f) As alterações do fotoperíodo (aumentos ou diminuições) não passam de um conceito de sensibilidade ao fato do que da magnitude dessas alterações. g) As alterações no fotoperíodo afetam inicialmente o consumo de ração das frangas, mas estas adaptam-se rapidamente aos seus níveis de ingestão e suprimento de exigências ao novo fotoperíodo. h) Ações qualitativas (limitação de um nutriente) ou quantitativas na ração fornecida podem permitir, em si mesmas, o atraso da maturidade sexual das frangas, embora não se apliquem normalmente para este fim. O controle quantitativo do gênero alimentício obedece a estratégias destinadas a obter o peso ideal para uma determinada idade de acordo com as normas fornecidas pelo fornecedor das diferentes estirpes comerciais. i) Na decisão final, ao se definir um programa deve-se ter presente: Tipo de alojamento: — Galpão com ambiente controlado. — Galpão convencionais com janelas. Neste último caso a época de nascimento das frangas será um fator relevante a ser levado em consideração. Como aspectos a destacar poderíamos citar: — Durante os primeiros dias de vida da galinha convém fornecer-lhe luz durante as 24 horas, a fim de facilitar a adaptação ao seu novo habitat (localização de comedouros e bebedouros, etc.). — Durante a fase de recria devem ser evitadas falhas que estabeleçam períodos fotocrescentes, já que alterarão a resposta produtiva posterior de tais frangas (especialmente se altera-se na última fase do período decrescente). 4.1 Programas práticos de iluminação na recria Ao longo do trabalho consideraremos sempre uma recria de 20 semanas, embora este dado possa ser variável de acordo com: a) Melhoria genética das estirpes atuais, as quais tendem a ser mais precoces. b) Tentativa de uma maior produção de ovos. No caso de reprodutoras semipesadas, a duração do período de recria pode ser de 21-22 semanas. 4.1.1 Galpões convencionais com janelas Neste tipo de galpão a iluminação externa incide no interior do navio e devem ser estabelecidos programas para combater o aumento de luz natural que se apresenta de janeiro a junho. 1. Programa de fotoperíodo decrescente Para realizar este tipo de programa pode-se seguir esta rotina: a) Verificar na tabela as horas de luz natural (x) que vão dispor-se quando as frangas cumprirem as 20 semanas de vida. b) Aumentar em 6 horas o valor observado na tabela (x + 6 horas) e fornecê-las aos 4 ou 5 dias de vida. c) Diminuir semanalmente a iluminação artificial, de tal forma que quando chegarem às 20 semanas de vida, a luz fornecida coincida com a luz solar. Exemplo prático: frangas nascidas em 8 de janeiro: a) Observa-se em tabela que cumprirão as 20 semanas em 28 de maio, tendo um comprimento do dia de 14 horas e 45 minutos. b) aumentamos em 6 horas e fornecemos 20 horas e 45 minutos a partir do quarto dia. c) Diminuímos semanalmente 360 minutos/20 semanas = 18 minutos e quando cumprirem as 20 semanas de vida, o fotoperíodo de que dispõem (14 horas e 45 minutos) coincide com o comprimento do dia. 2. Programa de fotoperíodo constante a) Para levar a cabo este tipo de programa deve-se verificar na tabela o comprimento do dia mais longo durante as 20 semanas que dura a recria. b) Proporcionar essas horas de luz a partir dos primeiros 3-4 dias durante as 20 semanas. O uso de programas de luz constante em galpões convencionais com janelas não é muito frequente, apesar da certa poupança energética que acarreta. 4.1.2 Galpões com ambiente controlado Neste tipo de galpão considera-se que a luz solar não exerce nenhuma ação no interior do mesmo. No entanto, é necessário atentar-se para que o conceito de galpão totalmente escuro seja levado até às suas últimas consequências, evitando que por sistemas de ventilação, etc., possam existir fugas de luz que alterariam os programas de iluminação propostos. Nos galpões com ambiente controlado seguem-se dois tipos de programas: 1. Programa decrescente-constante Durante as primeiras semanas vai-se diminuindo o fotoperíodo paulatinamente (1 ou 2 horas) até chegar a 8 ou 10 horas, que ficariam constantes até as 20 semanas de idade. Uma variável deste programa consiste em ir diminuindo lentamente as horas de luz e por volta da 12ª semana fazer uma diminuição brusca, deixando um fotoperíodo de 7-8 horas, que se perduraria até às 20 semanas de vida. 2. Programa constante Consiste em proporcionar de 7 a 10 horas de luz constante durante toda a fase de recria (com exceção dos primeiros dias, os quais se consideram de adaptação). Na hora de estabelecer a intensidade luminosa nesta fase de recria nos encontramos com intervalos muito amplos. Diferentes fornecedores de frangas recomendam de 20 a 40 lux durante os primeiros dias e ir diminuindo de tal forma que ao primeiro mês de vida estejam a 10-20 lux. A partir da 5 semana e até 3-4 meses vem sendo recomendada 5-10 lux para que possa, assim, aumentar a intensidade a partir dessa data para níveis de 10-30 lux. 4.2 Programas clássicos de iluminação na fase de postura Uma vez que as frangas tenham atingido as 20 semanas de idade, é preciso estabelecer os programas de iluminação para o período de postura. É necessário considerar, como se fazia no período de recria, o tipo de galpão em que vão residir durante todo o período de postura, bem como o programa seguido na fase de recria. Recordando novamente que ao longo do período de postura nunca se deve diminuir a duração do fotoperíodo, passamos a definir os programas de iluminação mais usuais em função do tipo de galpão: 4.2.1 Galpões convencionais com janelas 1. Programa crescente Consiste em ir incrementando o fotoperíodo a partir da 20ª semana. Podem existir várias opções: a) Aumento do fotoperíodo semanal de forma constante até atingir as 16-17 horas de iluminação. b) Aumento brusco do fotoperíodo às 21 e 23 semanas até atingir as 15,5 horas de iluminação, que ficariam fixas em toda a fase de postura. Esta é uma recomendação clássica de algumas casas comerciais. Em galpões convencionais com janelas, os programas de iluminação constante não costumam ser utilizados. 4.2.2 Galpões de ambiente controlado Neste tipo de galpão deve ser instaurado um programa de fotoperíodo crescente. Às 20 semanas e em função do fotoperíodo que seguiram na fase de recria o incremento pode ser brusco (caso de frangas recriadas com 8-10 horas de iluminação, pode-se passar a 12-13 horas) e seguir posteriormente com incrementos de 20-30 minutos até atingir as 16-17 horas de iluminação. A intensidade da luz durante a fase de produção de ovos é unânime em considerar os valores de 10-15 lux como os mais adequados, desde que exista homogeneidade na sua distribuição. Atualmente, as recomendações das diferentes casas comerciais de estirpes de poedeiras são mais elevadas: na ordem de 20 a 30 lux. Níveis muito superiores não têm efeito sobre a produção de ovos e podem desencadear problemas de arranque de penas quando a intensidade é excessiva. 4.3 Outros programas de iluminação Em instalações de ambiente controlado os custos energéticos representam um capítulo importante dentro dos custos de uma exploração avícola. A fim de economizar energia, uma série de programas de iluminação vem sendo ensaiada, especialmente para a fase de postura, que poderíamos englobar em dois grupos: a) intermitentes ou fracionados. b) Não ajustados a 24 horas. 5. HIGIENE E MANEJO DA INCUBAÇÃO A higiene de todo o processo de incubação deve servir para estabelecer uma primeira medida de ruptura da cadeia de infecção. Há uma série de doenças como Marek, pulorose, encefalomielite aviária, micoplasmose, etc., que estão associadas ao processo de incubação. A higiene de todo o processo deve corresponder inicialmente ao controle na exploração, de tal forma que os reprodutores devem estar, do ponto de vista sanitário, em perfeitas condições e estendê-las ao manejo mecânico do ovo, regulação de entradas e saídas e igualmente a todas as instalações. Antes de continuar com o manejo do ovo para a incubadora, convém recordar alguns aspectos do desenvolvimento embrionário que ocorre dentro da própria galinha: o ovo é fertilizado na parte distal do infundíbulo cerca de 15 minutos após a ovulação, e quando se encontra no istmo (às 5 horas) já se produzem as primeiras divisões celulares. Às 9 horas da ovulação, o blastodermo cresce até um estágio de 256 células e antes da oviposição a formação do tubo digestivo (gastrulação) já está completada no embrião (PARKHURST e MOUNTNEY, 2012). As divisões celulares continuam após a oviposição, desde que as temperaturas estejam acima de 26,8ºC (zero fisiológico). 6. MANEJO DO OVO PARA A INCUBAÇÃO A colheita dos ovos nas explorações de reprodução deve ser efetuada com uma certa periodicidade (três a cinco vezes por dia), a fim de evitar problemas de roturas e de ovos sujos. Não devemos esquecer que a colocação em um mesmo ninho de vários ovos originam modificações nas temperaturas dos mesmos (superiores a zero fisiológico), que poderiam estar associadas a um reinício das divisões celulares no embrião. Uma vez recolhidos, os ovos devem ser instalados num armazém que permita manter uma temperatura de 15-18ºC (nunca inferior a 10ºC) e uma umidade de 70-75% para evitar uma perda de peso excessiva. A temperatura de armazenagem dos ovos para incubação pode variar em função do tempo em que permanecerão armazenados, pelo que é conveniente programar temperaturas mais baixas para um período de armazenagem mais longo. Alguns autores estabelecem que os ovos que permanecerem 3 dias na incubadora podem ser programados com temperaturas de 15ºC, enquanto que os que se armazenam por mais de 9 dias a temperatura recomendada é de 12ºC. Os ovos com problemas de casca, tais como calcificações defeituosas, quebra ou fissura, ovos com formas anormais e ovos com casca lisa e bem formada, devem ser eliminados na própria instalação. A uniformidade do tamanho dos ovos é um aspecto a destacar e o intervalo de peso mais adequado é de 55-65 g. Os ovos de maior tamanho sempre apresentam níveis mais elevados de problemas de casca e o período de incubação do mesmo é superior (até mais de 12 horas), por isso não é aconselhável introduzi-los na incubadora, assim como os ovos pequenos e os de gema dupla. Os trabalhos de Ron Jones (1978) evidenciam a importância do tamanho dos ovos ao considerar que as perdas de peso por evaporação são mais rápidas nos ovos de menor peso, e inclusive assinala que os ovos de casca branca são mais porosos, sugerindo sua incubação separada em função do tamanho. A desinfecção dos ovos (fumigação) com uma solução de formalina é prática corrente (45 ml de uma solução de formalina a 40% e 30 g de permanganato de potássio por metro cúbico de espaço ou 10 g/m3 de paraformaldeído aquecido num fumigador eléctrico), segundo as recomendações do Guia Cobb (1991). Um excesso de gás formaldeído pode ser neutralizado através da introdução de amoníaco líquido concentrado, 20 ml/m3. Pode também utilizar-se uma solução de cloro (500 ppm) a 43ºC durante 2 minutos, bem como produtos com amônio quaternário. Quando o tempo de armazenamento dos ovos para incubação é inferior a uma semana, a posição dos ovos para incubação dificilmente influencia a incubabilidade posterior. No entanto, quando o tempo de armazenamento excede 2 semanas, a incubabilidade dos ovos melhora se eles são virados diariamente. Romanoff, em 1960, estabeleceu os valores de incubabilidade dos ovos em função do tempo de armazenagem, verificando-se que, à medida que o período de tempo entre a postura dos ovos e a colocação na incubadora aumenta, os resultados de incubação diminuem, como pode ser observado na tabela 1: Tabela 1: Valores de incubalidade dos ovos em função do tempo de armazenamento -/- Período de armazenamento (dias) Incubalidade (%) 14 80 21 70 28 30 32 < 10 Fonte: ROMANOFF, 1960. Para evitar mudanças bruscas de temperatura (da sala de armazenamento da incubadora), que podem causar transpirações nos ovos, recomenda-se um aumento gradual da temperatura (12 a 18 horas antes de serem introduzidos na incubadora). Os ovos fecundados que são submetidos a longos percursos até chegarem ao incubatório devem ser mantidos no armazém durante 1 ou 2 dias antes de serem colocados nas incubadoras, melhorando assim os resultados de incubação. Através dos poros há uma troca de gases durante o armazenamento. O dióxido de carbono difunde-se no exterior e a sua concentração no ovo diminui rapidamente nas primeiras 12 horas após a postura. Se juntarmos as perdas de vapor de água, descobriremos que o armazenamento tem um impacto negativo nos resultados finais do processo de incubação. Experimentalmente, o tempo de armazenagem dos ovos fertilizados pode ser prolongado através da embalagem hermética em atmosfera de nitrogênio ou de anidrido carbônico, incluindo o revestimento de óleos. Alguns incubatórios testam o revestimento dos ovos com materiais plásticos para evitar tais perdas, todavia não é muito indicado, uma vez que lacra a passagem do oxigênio exterior para o embrião interior. No caso de nos depararmos com ovos sujos, e apesar dos condicionantes sanitários que vão associados, pode-se recorrer à sua limpeza e lavá-lo com água e algum desinfetante. Se a limpeza for excessiva, deve considerar-se a alteração que pode ter sofrido a cutícula da casca, pelo que não se recomenda a raspagem manual ou mecânica da mesma. De acordo com o estabelecido pelo Guia Cobb (1991), os efeitos mais importantes do armazenamento dos ovos são: a) O armazenamento prolonga o tempo de incubação e, em média, um dia de armazenamento prolonga o tempo de incubação por 1 hora. b) A armazenagem reduz a incubabilidade dos ovos. Este efeito, descrito acima, é quantificado de forma que a partir do quinto dia de armazenamento, cada dia de armazenamento adicional representa perdas de 0,5 a 1% na incubabilidade. c) O peso dos ovos pode diminuir quando o armazenamento dos ovos é de 14 dias ou mais. 6.1 Carregamento dos ovos na incubadora Embora ainda existam incubatórios que introduzem os ovos diretamente do armazém para a incubadora, recomenda-se um pré-aquecimento suave dos ovos até atingir temperaturas próximas dos 23ºC em 6 horas, independentemente da temperatura de partida. Duas horas antes de serem colocados na incubadora, a temperatura considerada ideal é de 28ºC. 6.2 Tempo de incubação Como já foi explicado acima, o tempo necessário para a incubação dos ovos de galinha deriva de uma função de vários fatores, de modo que os 21 dias e 4 horas (508 horas) que são definidos como tempo de referência podem ser ligeiramente modificados. 7. FATORES ENVOLVIDOS NO PROCESSO DE INCUBAÇÃO Os resultados obtidos por diferentes incubatórios variam consideravelmente de um para outros. As causas destas variações podem estar relacionadas ao manejo dos reprodutores, fertilidade dos ovos e na própria incubação. Cada empresa que dispõe de incubatórios desenvolve seu próprio método de operação no processo de incubação e seus padrões de qualidade exigidos nos pintainhos são geralmente variáveis. Vários fatores que desempenham um papel importante no processo de incubação já foram descritos ao comentar o manejo do ovo para incubação: uniformidade de pesos, qualidade de casca, armazenamento, etc., por isso é necessário assinalar os parâmetros a controlar na incubadora e no nascedouro. Em suma, podem ser estabelecidas as seguintes condições: Parâmetros Incubadora Nascedouro Temperatura (ºC) 37,5 – 37,7 37,1 Umidade relativa (%) 55 – 60 < 75 Ventilação (m3/minuto/1000 ovos) 0,14 0,23 – 0,28 Nível de CO2 0,3 – 0,4 0,5 – 0,6 Nível de O2 21 21 Número de viagens/dia < 4 – 6 — Tabela 2: Condições aceitas para a incubação dos ovos e nascimento dos pintainhos. 7.1 Manejo com os pintainhos de 1 dia – do incubatório para os galpões Numa sala convenientemente climatizada, 22-25 ºC e 70-80% de umidade, procedem-se as seguintes operações: a) Triagem dos pintainhos - Eliminando os que apresentem anomalias ou tenham pouca viabilidade/vitalidade, problemas nos membros, bico, olhos, se apresentam-se fracos, etc. b) Sexagem dos pintainhos - A separação dos sexos tem um interesse relativo no caso dos criadouros e criadores, mas é uma operação obrigatória quando o que interessa é produzir galinhas de postura ou reprodutores. Para o processo de separação por sexo podem ser utilizados dois sistemas: — Exame da cloaca, seguindo o método de Masui e Hashimoto, no qual é preciso evaginar a cloaca, mediante pressão, e através de uma luz direta observar as protuberâncias que correspondem a cada sexo. A aplicação desta técnica requer um elevado grau de especialização e os erros daí resultantes são insignificantes. Como regra a seguir, quando se aplica esta técnica, é que sua realização deve estar o mais próximo possível ao momento do nascimento. — Mediante o exame de caracteres ligados ao sexo, os caracteres usados para a determinação do sexo nas aves são vários: cores da plumagem (prateados frente a dourados: lisos frente a barrados), mas o mais empregado na atualidade faz referência à comparação dos comprimentos das penas primárias frente às de cobertura (quando as penas primárias são mais longas que as de cobertura, é uma fêmea). Esta técnica também é realizada dentro de poucas horas de nascimento. c) Vacinação dos pintainhos - Durante as primeiras horas de vida, as aves são normalmente alimentadas por via oral (spray) ou por injeção (com vacina manual ou automática). Vacina-se, também, contra várias doenças no primeiro dia de vida dos pintainhos, como a Marek, Gumboro e Bouba Aviária. d) Embalagem - Desenvolvidas as anteriores operações e já dentro da zona de expedição, realiza-se a última triagem e classificação (no caso dos reprodutores e das frangas, o processo pode ter conotações comerciais e podem apresentar-se no mercado várias classes em função da qualidade do produto, que, neste caso, é normalmente o peso), para posteriormente, contar e introduzi-las nas embalagens correspondentes, que podem ser retornáveis ou não. Nas embalagens normalmente introduz-se uma centena de aves (2 por 100) sem custo como regra de compensação às baixas iniciais. Em todas estas operações, o controle da temperatura e da humidade deve ser rigoroso, tal como descrito acima. e) Transporte - Os veículos de transporte devem estar equipados com sistemas auxiliares de calor e arrefecimento que permitam garantir condições estabelecidas, independentemente da situação atmosférica externa. A temperatura do ar fornecido no transporte deve ser de 28ºC quando as frangas estão em embalagens de plástico, enquanto que se forem de papelão a temperatura requerida pode ser bastante inferior (20ºC), segundo o Guia Cobb (1991). A distribuição da carga no transporte (para que a distribuição térmica seja homogénea), o controle contínuo das condições ambientais e os cuidados na condução e na descarga da mercadoria são os últimos aspectos importantes a assinalar. 8. RESUMO E PRIMEIRAS CONCLUSÕES No presente trabalho, tentou-se expor de forma sucinta os aspectos relacionados com a postura dos ovos: irregularidades no início da postura, sequência de postura, intensidade de postura, curva de postura, período de postura e distribuição de oviposições. O controle da iluminação, com seus diferentes programas, tanto em recria como em postura, é objeto de especial desenvolvimento. Uma terceira parte trata da questão da incubação artificial, começando pela higiene e manejo da incubação. É feita especial referência ao manejo dos ovos a serem incubados, e se resume os fatores que controlam o processo de incubação. -/- Emanuel Isaque Cordeiro da Silva – Departamento de Zootecnia da UFRPE. Recife, 2020. -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- ABAD, M. et al. Reproducción e incubación en avicultura. Real Escuela de Avicultura. España, 2003. CAMPOS, Egladson João. Avicultura: razões, fatos e divergências. São Paulo: FEP-MVZ, 2000. COBB. Manual de manejo de frangos Cobb 500: guia de manejo. São Paulo: Cobb-Vantress Brasil, 2001 CONTO, L. A. Avicultura de postura. Avicultura Industrial, v. 1121, n. 95, 2004. ENSMINGER, M. Eugene. Zootecnia general. Buenos Aires: Centro Regional de Ayuda Técnica, 1973. ESTEBAN, José María Lasheras; ROCHA, Luís Oliveira. Manual de avicultura. Lisboa: Litexa, 1951. LANA, Geraldo Roberto Quintão. Avicultura. Recife: Livraria e Editora Rural Ltda, 2000. LOPES, Jackeline Cristina Ost. Caderno Didático de Avicultura (UFRN/UFPI). Cadernos Pronatec Goiás, v. 1, n. 1, p. 74-173, 2018. MENHER, A. La gallina. Zaragoza: Acribia, 1969. MACARI, Marcos. Manejo da incubação. Campinas: Facta, 2003. MALAQUIAS, Jessica Dantas. Manejo de galinhas poedeiras. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso. Graduação em Zootecnia, UFRPE. 42f. Brasil. MALAVAZZI, Gilberto. Avicultura: manual prático. São Paulo: NBL Editora, 1983. PARKHURST, Carmen; MOUNTNEY, George J. Poultry meat and egg production. Berlim: Springer Science & Business Media, 2012. ROMANOFF, A.L. The Avian Embryo. New York: The Macmillan Co., 1960. RON JONES. A closer look at incubation. Poultry International. Vol 17. n° 2. ROSE, S. P. et al. Principles of poultry science. Nova Iorque: CAB International, 1997. WHITE, Fred N.; KINNEY, James L. Avian incubation. Science, v. 186, n. 4159, p. 107-115, 1974. (shrink)

This paper engages critically with anti-representationalist arguments pressed by prominent enactivists and their allies. The arguments in question are meant to show that the “as-such” and “job-description” problems constitute insurmountable challenges to causal-informational theories of mental content. In response to these challenges, a positive account of what makes a physical or computational structure a mental representation is proposed; the positive account is inspired partly by Dretske’s views about content and partly by the role of mental representations in contemporary cognitive scientific (...) modeling. (shrink)

Research groups around the world are currently busy trying to invent new life in the laboratory, looking for extraterrestrial life, or making machines increasingly more life-like. In the case of astrobiology, any newly discovered life would likely be very old, but when discovered it would be new to us. In the case of synthetic organic life or life-like machines, humans will have invented life that did not exist before. Together, these endeavors amount to what we call the emerging plurality of (...) lives because we see a future where we are surrounded by, and interact with, life of many different origins, as well as entities that we have not traditionally seen as being alive. In the future these entities will likely possess properties that we so far have only associated with living beings, thereby transcending and perhaps blurring the borders between life and non-life. (shrink)

The conspicuous similarities between interpretive strategies in classical statistical mechanics and in quantum mechanics may be grounded on their employment of common implementations of probability. The objective probabilities which represent the underlying stochasticity of these theories can be naturally associated with three of their common formal features: initial conditions, dynamics, and observables. Various well-known interpretations of the two theories line up with particular choices among these three ways of implementing probability. This perspective has significant application to debates on primitive ontology (...) and to the quantum measurement problem. (shrink)

From the early reception of Thomas Aquinas up to the present, many have interpreted his theory of liberum arbitrium to imply intellectual determinism: we do not control our choices, because we do not control the practical judgments that cause our choices. In this paper we argue instead that he rejects determinism in general and intellectual determinism in particular, which would effectively destroy liberum arbitrium as he conceives of it. We clarify that for Aquinas moral responsibility presupposes liberum arbitrium and thus (...) the ability to do otherwise, although the ability to do otherwise applies differently to praise and blame. His argument against intellectual determinism is not straightforward, but we construct it by analogy to his arguments against other deterministic threats. The non-determinism of the intellect’s causality with respect to the will results from his claims that practical reasoning is defeasible and that the reasons for actions are not contrastive reasons. (shrink)

Philosophers of mind commonly draw a distinction between the personal level – the distinctive realm of conscious experience and reasoned deliberation – and the subpersonal level, the domain of mindless mechanism and brute cause and effect. Moreover, they tend to view cognitive science through the lens of this distinction. Facts about the personal level are given a priori, by introspection, or by common sense; the job of cognitive science is merely to investigate the mechanistic basis of these facts. I argue (...) that this view misrepresents the structure of cognitive-scientific enquiry. Taken at face value, cognitive science makes no commitment to the existence of a distinctive level at which persons or selves appear. Thus, in the age of cognitive science, we should not expect to find the self in an ontologically distinct realm. Instead, we should expect to locate it in cognitive-scientific models themselves. In closing, I indicate likely results of this approach. (shrink)

Medieval authors generally agreed that we have the freedom to choose among alternative possibilities. But most medieval authors also thought that there are situations in which one cannot do otherwise, not even will otherwise. They also thought when willing necessarily, the will remains free. The questions, then, are what grounds the necessity or contingency of the will’s acts, and – since freedom is not defined by the ability to choose – what belongs to the essential character of freedom, the ratio (...) libertatis. This article studies medieval theories of freedom without choice from William of Auxerre to William of Ockham and their background in Augustine, Anselm of Canterbury, and Bernard of Clairvaux. (shrink)

I årtusenden har människan försökt definiera livet – hur levande djur och växter skiljer sig från död materia. Problemet är dock att livet är mångfacetterat, och varje regel har sitt undantag. Vi försöker möta kommande utmaningar med nya livsformer, genom att lyfta fram en ny definition av liv.

Philosophical debates on how to account for the progress of science have traditionally divided along the realism-anti-realism axis. Relatively recent developments in epistemology, however, have opened up a new knowledge-understanding axis to the debate. This chapter presents a novel understanding-based account of scientific progress that takes its motivation from problem-solving practices in science. Problem-solving is characterized as a means of measuring degree of understanding, which is argued to be the principal epistemic (or cognitive) aim of science, over and against knowledge. (...) This account is then defended against knowledge reductionism by showing how each plays an important and distinctive role in science. (shrink)

Technologies to rapidly alert people when they have been in contact with someone carrying the coronavirus SARS-CoV-2 are part of a strategy to bring the pandemic under control. Currently, at least 47 contact-tracing apps are available globally. They are already in use in Australia, South Korea and Singapore, for instance. And many other governments are testing or considering them. Here we set out 16 questions to assess whether — and to what extent — a contact-tracing app is ethically justifiable.

As the range of potential uses for Artificial Intelligence, in particular machine learning, has increased, so has awareness of the associated ethical issues. This increased awareness has led to the realisation that existing legislation and regulation provides insufficient protection to individuals, groups, society, and the environment from AI harms. In response to this realisation, there has been a proliferation of principle-based ethics codes, guidelines and frameworks. However, it has become increasingly clear that a significant gap exists between the theory of (...) AI ethics principles and the practical design of AI systems. In previous work, we analysed whether it is possible to close this gap between the ‘what’ and the ‘how’ of AI ethics through the use of tools and methods designed to help AI developers, engineers, and designers translate principles into practice. We concluded that this method of closure is currently ineffective as almost all existing translational tools and methods are either too flexible or too strict. This raised the question: if, even with technical guidance, AI ethics is challenging to embed in the process of algorithmic design, is the entire pro-ethical design endeavour rendered futile? And, if no, then how can AI ethics be made useful for AI practitioners? This is the question we seek to address here by exploring why principles and technical translational tools are still needed even if they are limited, and how these limitations can be potentially overcome by providing theoretical grounding of a concept that has been termed ‘Ethics as a Service.’. (shrink)

Over the last two decades, the capabilities approach has become an increasingly influential theory of development. It conceptualises human wellbeing in terms of an individual's ability to achieve functionings we have reason to value. In contrast, the African ethic of ubuntu views human flourishing as the propensity to pursue relations of fellowship with others, such that relationships have fundamental value. These two theoretical perspectives seem to be in tension with each other; while the capabilities approach focuses on individuals as the (...) locus of ethical value, an ubuntu ethic concentrates on the relations between individuals. In this article, we ask: to what extent is the capabilities approach compatible with this African ethical theory? We argue that, on reflection, relations play a much stronger role in the capabilities approach than often assumed. There is good reason to believe that relationality is part of the concept of a capability itself, where such relationality has intrinsic ethical value. This understanding of the ethical centrality of relations grounds new normative perspectives on the capabilities approach, and offers a more comprehensive grasp of the relevance of relationships to empirical enquiry. (shrink)

The debate about the ethical implications of Artificial Intelligence dates from the 1960s :741–742, 1960; Wiener in Cybernetics: or control and communication in the animal and the machine, MIT Press, New York, 1961). However, in recent years symbolic AI has been complemented and sometimes replaced by Neural Networks and Machine Learning techniques. This has vastly increased its potential utility and impact on society, with the consequence that the ethical debate has gone mainstream. Such a debate has primarily focused on principles—the (...) ‘what’ of AI ethics —rather than on practices, the ‘how.’ Awareness of the potential issues is increasing at a fast rate, but the AI community’s ability to take action to mitigate the associated risks is still at its infancy. Our intention in presenting this research is to contribute to closing the gap between principles and practices by constructing a typology that may help practically-minded developers apply ethics at each stage of the Machine Learning development pipeline, and to signal to researchers where further work is needed. The focus is exclusively on Machine Learning, but it is hoped that the results of this research may be easily applicable to other branches of AI. The article outlines the research method for creating this typology, the initial findings, and provides a summary of future research needs. (shrink)

A key challenge for probabilistic causal models is to distinguish non-causal probabilistic dependencies from true causal relations. To accomplish this task, causal models are usually required to satisfy several constraints. Two prominent constraints are the causal Markov condition and the faithfulness condition. However, other constraints are also needed. One of these additional constraints is the causal sufficiency condition, which states that models must not omit any direct common causes of the variables they contain. In this paper, I argue that the (...) causal sufficiency condition is problematic: (1) it is incompatible with the requirement that the variables in a model must not stand in non-causal necessary dependence relations, such as mathematical or conceptual relations, or relations described in terms of supervenience or grounding, (2) it presupposes more causal knowledge as primitive than is actually needed to create adequate causal models, and (3) if models are only required to be causally sufficient, they cannot deal with cases where variables are probabilistically related by accident, such as Sober’s example of the relationship between bread prices in England and the sea level in Venice. I show that these problems can be avoided if causal models are required to be monotonic in the following sense: the causal relations occurring in a model M would not disappear if further variables were added to M. I give a definition of this monotonicity condition and conclude that causal models should be required to be monotonic rather than causally sufficient. (shrink)

As the range of potential uses for Artificial Intelligence (AI), in particular machine learning (ML), has increased, so has awareness of the associated ethical issues. This increased awareness has led to the realisation that existing legislation and regulation provides insufficient protection to individuals, groups, society, and the environment from AI harms. In response to this realisation, there has been a proliferation of principle-based ethics codes, guidelines and frameworks. However, it has become increasingly clear that a significant gap exists between the (...) theory of AI ethics principles and the practical design of AI systems. In previous work , we analysed whether it is possible to close this gap between the ‘what’ and the ‘how’ of AI ethics through the use of tools and methods designed to help AI developers, engineers, and designers translate principles into practice. We concluded that this method of closure is currently ineffective as almost all existing translational tools and methods are either too flexible (and thus vulnerable to ethics washing) or too strict (unresponsive to context). This raised the question: if, even with technical guidance, AI ethics is challenging to embed in the process of algorithmic design, is the entire pro-ethical design endeavour rendered futile? And, if no, then how can AI ethics be made useful for AI practitioners? This is the question we seek to address here by exploring why principles and technical translational tools are still needed even if they are limited, and how these limitations can be potentially overcome by providing theoretical grounding of a concept that has been termed ‘Ethics as a Service’. (shrink)

We suggest that the emerging field of the conservation humanities can play a valuable role in biodiversity protection in Papua New Guinea (PNG), where most land remains under collective customary clan ownership. As a first step to mobilising this scholarly field in PNG and to support capacity development for PNG humanities academics, we conducted a landscape review of PNG humanities teaching and research relating to biodiversity conservation and customary land rights. We conducted a systematic literature review, a PNG teaching programme (...) review, and a series of online workshops between the authors (10 PNG-based, 7 UK-based). We found a small but notable amount of PNG research and teaching focused on biodiversity conservation or customary land rights. This included explicit discussion of these topics in 8 of 156 PNG-authored humanities texts published 2010-2020 and related teaching content in the curricula of several different humanities-based programmes. We discuss current barriers to PNG academic development. The growth of fully fledged in-country conservation humanities will require a joint collaborative effort by PNG researchers, who are best placed to carry out such work, and researchers from abroad who can access resources to support the process. (shrink)

In this paper I explore Phyllis Rooney’s 2003 chapter, “Feminist Epistemology and Naturalized Epistemology: An Uneasy Alliance,” taking guidance from her critique of naturalized epistemology in pursuing my own analysis of another uneasy alliance: that between feminist epistemology and social epistemology. Investigating some of the background assumptions at work in prominent conceptions of social epistemology, I consider recent analyses of "epistemic bubbles" to ask how closely such analyses are aligned with ongoing research in feminist epistemology. I argue that critical feminist (...) insights in political philosophy are called for here, especially those that focus on multiple politically salient relationships and also emphasize practices of personal transformation as inseparably bound up with broader movements for social transformation. Insofar as feminist epistemology continues to carry another world in its heart, I argue that it will continue to rest uneasily with any effort to align it with—let alone subsume it within—the still emerging field of social epistemology. (shrink)

If I were asked to put forward an ethical principle which I considered to be especially certain, it would be that no one can be responsible, in the properly ethical sense, for the conduct of another. Responsibility belongs essentially to the individual. The implications of this principle are much more far-reaching than is evident at first, and reflection upon them may lead many to withdraw the assent which they might otherwise be very ready to accord to this view of responsibility. (...) But if the difficulties do appear to be insurmountable, and that, very certainly, does not seem to me to be the case, then the proper procedure will be, not to revert to the barbarous notion of collective or group responsibility, but to give up altogether the view that we are accountable in any distinctively moral sense. (shrink)

This paper considers non-standard analysis and a recently introduced computational methodology based on the notion of ①. The latter approach was developed with the intention to allow one to work with infinities and infinitesimals numerically in a unique computational framework and in all the situations requiring these notions. Non-standard analysis is a classical purely symbolic technique that works with ultrafilters, external and internal sets, standard and non-standard numbers, etc. In its turn, the ①-based methodology does not use any of these (...) notions and proposes a more physical treatment of mathematical objects separating the objects from tools used to study them. It both offers a possibility to create new numerical methods using infinities and infinitesimals in floating-point computations and allows one to study certain mathematical objects dealing with infinity more accurately than it is done traditionally. In these notes, we explain that even though both methodologies deal with infinities and infinitesimals, they are independent and represent two different philosophies of Mathematics that are not in a conflict. It is proved that texts :539–555, 2017; Gutman and Kutateladze in Sib Math J 49:835–841, 2008; Kutateladze in J Appl Ind Math 5:73–75, 2011) asserting that the ①-based methodology is a part of non-standard analysis unfortunately contain several logical fallacies. Their attempt to show that the ①-based methodology can be formalized within non-standard analysis is similar to trying to show that constructivism can be reduced to the traditional Mathematics. (shrink)

This chapter investigates the conflict between thought and speech that is inherent in lying. This is the conflict of saying what you think is false. The chapter shows how stubbornly saying what you think is false resists analysis. In traditional analyses of lying, saying what you think is false is analyzed in terms of saying something and believing that it is false. But standard cases of unconscious or divided belief challenge these analyses. Classic puzzles about belief from Gottlob Frege and (...) Saul Kripke show that suggested amendments involving assent instead of belief do not fare better. I argue that attempts to save these analyses by appeal to guises or Fregean modes of presentation will also run into trouble. I then consider alternative approaches to untruthfulness that focus on (a) expectations for one’s act of saying/asserting and (b) the intentions involved in one’s act of saying/asserting. Here I introduce two new kinds of case, which I call “truth serum” and “liar serum” cases. Consideration of these cases reveals structural problems with intention- and expectation-based approaches as well. Taken together, the string of cases presented suggests that saying what you think is false, or being untruthful, is no less difficult and interesting a subject for analysis than lying itself. Tackling the question of what it is to say what you think is false illuminates ways in which the study of lying is intertwined with fundamental issues in the nature of intentional action. (shrink)

The harmonious free play of the imagination and understanding is at the heart of Kant’s account of beauty in the Critique of the Power of Judgement, but interpreters have long struggled to determine what Kant means when he claims the faculties are in a state of free play. In this article, I develop an interpretation of the free play of the faculties in terms of the freedom of attention. By appealing to the different way that we attend to objects in (...) aesthetic experience, we can explain how the faculties are free, even when the subject already possesses a concept of the object and is bound to the determinate form of the object in perception. (shrink)

I argue that a group can have normative commitments, and that the commitment of a group is not merely a sum or aggregate of the commitments of individual group members. I begin with a set of simple cases which illustrate two structurally different ways that group commitments can go wrong. These two kinds of potential failure correspond to two different levels of commitment: one at the individual level, owed to the other group members, and one at the group level, which (...) the group as a single body owes either to itself or to some third party. I distinguish the content of a commitment (what must be done for the commitment to be fulfilled) from the holder of that commitment: the party to whom the content is owed. I then discuss examples which support the two-level view of group commitment and show that, even when individual-level and group-level commitments have the same content, they are understood to have different holders. Finally I return to my original cases and argue that a two-level structure of group commitment allows us to make sense of the problems that occur in them. (shrink)

Broadly speaking, the contemporary scientific realist is concerned to justify belief in what we might call theoretical truth, which includes truth based on ampliative inference and truth about unobservables. Many, if not most, contemporary realists say scientific realism should be treated as ‘an overarching scientific hypothesis’ (Putnam 1978, p. 18). In its most basic form, the realist hypothesis states that theories enjoying general predictive success are true. This hypothesis becomes a hypothesis to be tested. To justify our belief in the (...) realist hypothesis, realists commonly put forward an argument known as the ‘no-miracles argument’. With respect to the basic hypothesis this argument can be stated as follows: it would be a miracle were our theories as successful as they are, were they not true; the only possible explanation for the general predictive success of our scientific theories is that they are true. (shrink)

Although the term "torture lite" is frequently used to distinguish between physically mutilating torture and certain interrogation methods that are supposedly less severe, the distinction is not recognized in international law.

An exploratory pilot study with a small homogenous sample of Christian English speaking participants provided support for an alternative research hypothesis that a Christ consciousness contemplation with Heart Prayer of HeartMath techniques was significantly associated with increasing psychophysiological coherence, sense of coherence, spirituality and health perceptions. Participants described feelings of a peaceful place in oneness and connection with Christ. Integrative findings point towards Christ consciousness as an ultimately non-dual process of sensing vibrational resonance radiating from the human heart. Implications for (...) further research are discussed. (shrink)

Drawing on recent work in formal pragmatic theory, this paper shows that the manipulation of discourse structure—in particular, by way of shifting the Question Under Discussion mid-discourse—can constitute an act of epistemic injustice. I argue that the “All Lives Matter” response to the “Black Lives Matter” slogan is one such case; this response shifts the Question Under Discussion governing the overarching discourse from Do Black lives matter? to Which lives matter? This manipulation of the discourse structure systematically obscures the intended (...) meaning of “Black lives matter” and disincentivizes future utterances of it. (shrink)

In this paper, I examine the role of attention in Kant’s aesthetic theory in the Critique of the Power of Judgment. While broadly Kantian aestheticians have defended the claim that there is a distinct way that we attend to objects in aesthetic experience, Kant himself is not usually acknowledged as offering an account of aesthetic attention. On the basis of Kant’s more general account of attention in other texts and his remarks on attention in the Critique of the Power of (...) Judgment, I reconstruct Kant’s account of aesthetic attention. On this account, aesthetic attention is simultaneously directed at the form of an object and at the judging subject’s own mental states as she attends to the object. In the experience of beauty, we specifically attend to the harmonious relation between the faculties of imagination and understanding. (shrink)

Now it is plain that such consequences as these conflict sharply with common-sense notions of morality. If we had been obliged to accept Psychological Egoism, in any of its narrower forms, on its merits, we should have had to say: 'So much the worse for the common-sense notions of morality!' But, if I am right, the morality of common sense, with all its difficulties and incoherences, is immune at least to attacks from the basis of Psychological Egoism.

The term "fake news" ascended rapidly to prominence in 2016 and has become a fixture in academic and public discussions, as well as in political mud-slinging. In the flurry of discussion, the term has been applied so broadly as to threaten to render it meaningless. In an effort to rescue our ability to discuss—and combat—the underlying phenomenon that triggered the present use of the term, some philosophers have tried to characterize it more precisely. A common theme in this nascent philosophical (...) discussion is that contemporary fake news is not a new kind of phenomenon, but just the latest iteration of a broader kind of phenomenon that has played out in different ways across the history of human information-dissemination technologies. While we agree with this, we argue that newer sorts of fake news reveal substantial flaws in earlier understandings of this notion. In particular, we argue that no deceptive intentions are necessary for fake news to arise; rather, fake news arises when stories which were not produced via standard journalistic practice are treated as though they had been. Importantly, this revisionary understanding of fake news allows us to accommodate and understand the way that fake news is plausibly generated and spread in a contemporary setting, as much by non-human actors as by ordinary human beings. (shrink)

Engineers fine-tune the design of robot bodies for control purposes, however, a methodology or set of tools is largely absent, and optimization of morphology (shape, material properties of robot bodies, etc.) is lagging behind the development of controllers. This has become even more prominent with the advent of compliant, deformable or ”soft” bodies. These carry substantial potential regarding their exploitation for control—sometimes referred to as ”morphological computation”. In this article, we briefly review different notions of computation by physical systems and (...) propose the dynamical systems framework as the most useful in the context of describing and eventually designing the interactions of controllers and bodies. Then, we look at the pros and cons of simple vs. complex bodies, critically reviewing the attractive notion of ”soft” bodies automatically taking over control tasks. We address another key dimension of the design space—whether model-based control should be used and to what extent it is feasible to develop faithful models for different morphologies. (shrink)

The notion of function is indispensable to our understanding of distinctions such as that between being broken and being in working order (for artifacts) and between being diseased and being healthy (for organisms). A clear account of the ontology of functions and functioning is thus an important desideratum for any top-level ontology intended for application to domains such as engineering or medicine. The benefit of using top-level ontologies in applied ontology can only be realized when each of the categories identified (...) and defined by a top-level ontology is integrated with the others in a coherent fashion. Basic Formal Ontology (BFO) has from the beginning included function as one of its categories, exploiting a version of the etiological account of function that is framed at a level of generality sufficient to accommodate both biological and artifactual functions. This account has been subjected to a series of criticisms and refinements. We here articulate BFO’s account of function, provide some reasons for favoring it over competing views, and defend it against objections. (shrink)

Minimalism is currently the received deflationary theory of truth. On minimalism, truth is a transparent concept and a deflated property of truth bearers. In this paper, I situate minimalism within current deflationary debate about truth by contrasting it with its main alternative―the redundancy theory of truth. I also outline three of the primary challenges facing minimalism, its formulation, explanatory adequacy and stability, and draw some lessons for the soundness of its conception of truth.

This integral investigation explored phenomenological and neurophysiologic, individual and collective dimensions of Christian Trinitarian meditation experiences in a volunteer, convenience sample of 10 practicing Christians, 6 men and 4 women, with a mean age of 48 years and an age range from 21 to 85 years. Participants meditated for a minimum period of 15 minutes, during which neurophysiologic data in the form of electroencephalographic (EEG), electromyographic (EMG), blood volume pulse (BVP) and respiratory activity were recorded. A phenomenological analysis indicated that (...) the meditation process generally involved a movement from body to mind to spirit as evident in reports of an increasingly relaxed, contented and focused state of consciousness characterised by Christian Trinitarian imagery, wonder, surrender, peace, bliss, openness and formlessness. The neuropsychological findings indicated significant increases, from baseline to meditation recordings, in the alpha and beta range, accompanied by increasing mean trends in the theta and gamma range, and decreasing mean trends in the delta range, EMG, BVP and respiration. Integrative findings indicated the practical theological value of small doses of Christian Trinity meditation to enhance spiritual life for those forms of waking, thinking, conscious behaviour needed in everyday world involvement and healing. Findings were discussed in relation to further integrative investigations and interventions with practical theological implications. (shrink)

One branch of bioethics assumes that mainly agents of the state are responsible for public health. Following Susan Sherwin’s relational ethics, we suggest moving away from a “state-centered” approach toward a more thoroughly relational approach. Indeed, certain agents must be reconstituted in and through shifting relations with others, complicating discussions of responsibility for public health. Drawing on two case studies—the health politics and activism of the Black Panther Party and the work of the Common Ground Collective in post-Katrina New Orleans—we (...) argue for the need to attend more carefully to the limitations of states and state-driven public health programs. (shrink)

Face-to-face learning engagement has been suspended due to the health crisis that affected the whole world. This led to the adaptation of modular distance learning to continue delivering quality education. As the transition continues, its effectiveness has been frequently assessed. The key purpose of this study is to determine the relationship between the level of implementation of modular distance learning and English Writing Proficiency among the senior high school students in Saint Joseph College Maasin City School year 2021-2022. The study (...) employed a descriptive correlational design with 39 purposively chosen respondents. The main tools used in gathering the data were questionnaires, learning modules, and rubrics. Findings revealed that the implementation of modular distance learning (MDL) has an overall very satisfactory rating based on the perception of the students. The student’s perception of the implementation of modular distance learning and their writing proficiency is significantly related. Moreover, it revealed that students had difficulties in finding supplementary learning materials and educational support from home. The researcher recommends a set of guidelines for the successful and effective implementation of modular distance learning as the output of the study. (shrink)

In this paper, I argue that Kant has a far more communitarian theory of aesthetic life than is usually acknowledged. I focus on two aspects of Kant’s theory that might otherwise be taken to support an individualist reading, namely, Kant’s emphasis on aesthetic autonomy and his characterization of judgments of taste as involving demands for agreement. I argue that the full expression of autonomy in fact requires being a member of an aesthetic community and that within such a community, judgments (...) of taste are issued as invitations to others to engage their faculties towards the goal of shared aesthetic appreciation. (shrink)

According to Field’s influential incompleteness objection, Tarski’s semantic theory of truth is unsatisfactory since the definition that forms its basis is incomplete in two distinct senses: (1) it is physicalistically inadequate, and for this reason, (2) it is conceptually deficient. In this paper, I defend the semantic theory of truth against the incompleteness objection by conceding (1) but rejecting (2). After arguing that Davidson and McDowell’s reply to the incompleteness objection fails to pass muster, I argue that, within the constraints (...) of a non-reductive physicalism and a holism concerning the concepts of truth, reference and meaning, conceding Field’s physicalistic inadequacy conclusion while rejecting his conceptual deficiency conclusion is a promising reply to the incompleteness objection. (shrink)

This article highlights the limitations of the tendency to frame health- and wellbeing-related digital tools (mHealth technologies) as empowering devices, especially as they play an increasingly important role in the National Health Service (NHS) in the UK. It argues that mHealth technologies should instead be framed as digital companions. This shift from empowerment to companionship is advocated by showing the conceptual, ethical, and methodological issues challenging the narrative of empowerment, and by arguing that such challenges, as well as the risk (...) of medical paternalism, can be overcome by focusing on the potential for mHealth tools to mediate the relationship between recipients of clinical advice and givers of clinical advice, in ways that allow for contextual flexibility in the balance between patiency and agency. The article concludes by stressing that reframing the narrative cannot be the only means for avoiding harm caused to the NHS as a healthcare system by the introduction of mHealth tools. Future discussion will be needed on the overarching role of responsible design. (shrink)

The underdetermination of theory by evidence is supposed to be a reason to rethink science. It is not. Many authors claim that underdetermination has momentous consequences for the status of scientific claims, but such claims are hidden in an umbra of obscurity and a penumbra of equivocation. So many various phenomena pass for `underdetermination' that it's tempting to think that it is no unified phenomenon at all, so I begin by providing a framework within which all these worries can be (...) seen as species of one genus: A claim of underdetermination involves (at least implicitly) a set of rival theories, a standard of responsible judgment, and a scope of circumstances in which responsible choice between the rivals is impossible. Within this framework, I show that one variety of underdetermination motivated modern scepticism and thus is a familiar problem at the heart of epistemology. I survey arguments that infer from underdetermination to some reëvaluation of science: top-down arguments infer a priori from the ubiquity of underdetermination to some conclusion about science; bottom-up arguments infer from specific instances of underdetermination, to the claim that underdetermination is widespread, and then to some conclusion about science. The top-down arguments either fail to deliver underdetermination of any great significance or (as with modern scepticism) deliver some well-worn epistemic concern. The bottom-up arguments must rely on cases. I consider several promising cases and find them to either be so specialized that they cannot underwrite conclusions about science in general or not be underdetermined at all. Neither top-down nor bottom-up arguments can motivate any deep reconsideration of science. (shrink)

Digital Health Tools (DHTs), also known as patient self-surveilling strategies, have increasingly been promoted by health-care policy makers as technologies that have the capacity to transform patients’ lives. At the heart of the debate is the notion of empowerment. In this paper, we argue that what is required is not so much empowerment but rather a shift to enabling DHTs as digital companions. This will enable policy makers and health-care system designers to provide a more balanced view—one that capitalises on (...) the benefits of DHTs, while minimising the risks of potential harms. -/- . (shrink)

The aim of this chapter is to explore to some extent the relationship between identity and necessity in logic and metaphysics. First, I provide a historically-based summary of proofs of the necessity of identity, highlighting the importance of the role that self-identity plays. Second, I introduce two examples of metaphysical topics where the necessity of identity has played a pivotal role: the necessary a posteriori, and the coincidence of material objects. I argue that important aspects of these debates rest on (...) how we represent identity. Third, I consider some recent work on generalized identity. This opens up new prospects for explaining why identity is necessary. (shrink)

Defining the distinction between intrinsic and extrinsic properties has turned out to be one of the most difficult and controversial tasks in contemporary metaphysics. It is generally assumed that a definition of intrinsicness should aim to avoid as many counterexamples as possible and reduce the notion to less controversial philosophical notions. In this paper, the author argues for a new methodological approach to defining intrinsicness. Rather than trying to cover as many intuitive examples as possible, a definition of intrinsicness should (...) reflect the crucial features of our intuitive understanding of the notion, and one of these features is that the intrinsic/extrinsic distinction has to be characterized in a non-reductive way. (shrink)